Este blogue irá desenvolver se no âmbito da disciplina de Área de Projecto 12º ano. Aqui pretendemos abordar o tema da SIDA e o importante papel que a moda pode ter na sua divulgação.Como tal iremos:

Realizar uma sessão fotográfica que terá como tema a SIDA, na qual participarão jovens da nossa comunidade escolar;

Criaremos T-shirts que terão estampadas as fotografias resultantes da sessão fotográfica, que pretendemos usar como forma de divulgação e destribuir pela comunidade escolar;

Organizaremos uma exposição fotográfica alusiva ao tema no recinto escolar, para o evento serão convidados todos os alunos auxiliares, professores, familiares e amigos dos alunos como forma de alertar para o problema que é mundial e que afecta muitos jovens nos dias de hoje.



segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

MUDE, Museu do Design e da Moda

A par do alerta para a prevenção da SIDA, o nosso projecto visa também despertar o interesse para a moda e o design tendo em conta que estudamos na área de Artes. Queremos mostrar que a Moda e o Design podem ser um importante veículo de alerta e divulgação para o problema da SIDA. Assim sendo pretendemos realizar uma visita de estudo ao MUDE, Museu do Design e da Moda no próximo dia 17 de Fevereiro.

O MUDE não se fecha sobre o design de produto e moda. Equaciona o conceito de design nas suas várias expressões durante o século XX, entendendo a sua evolução como uma realidade inserida num contexto histórico e acompanha a contemporaneidade, mostrando as novas tendências e caminhos do design do séc. XXI.

Pretende ser um espaço para o debate entre a criação experimental e a produção industrial, a discussão sobre a relação design/arte/artesanato ou a reflexão sobre os desafios urbanos, socioeconómicos, ambientais e tecnológicos da actualidade.
Um lugar onde se sublinha a transversalidade da criação contemporânea, e para o qual se convidam as outras expressões artísticas e áreas do pensamento a dialogar com o design.

O MUDE enriquece o panorama museológico nacional competindo-lhe, mais do que qualquer outro espaço museológico, criar situações que concorram para a modernização do tecido empresarial através de uma ligação permanente com indústrias e empresas que patrocinem e apresentem os seus produtos no museu. O museu possui ainda uma importante missão educativa que se efectiva com a investigação e apresentação rotativa do acervo, uma política editorial sólida e adequada, uma programação consistente com conferências, cursos, workshops e laboratórios, encontros internacionais, visitas guiadas ou publicações didácticas. A ligação do design de moda ao design de produto, juntamente com a excelência da colecção e o próprio conceito museológico, singulariza o MUDE no contexto internacional onde existem, por um lado, museus dedicados à moda, por outro lado, museus de design ou que possuem núcleos especificamente vocacionados a estas duas áreas.

O MUDE contribui decisivamente para a afirmação de Lisboa enquanto destino de turismo cultural, reforçando a sua condição como uma das novas capitais do design, a par de Antuérpia, Glasgow, Montreal, Saint-Etienne, Estocol mo e Nova Iorque/Times Square.

A Colecção Francisco Capelo foi iniciada durante a década de 1990. Com mais de 1000 objectos de design de equipamento e 1200 peças de moda, na sua grande maioria alta-costura, a Colecção Francisco Capelo dá a conhecer a história do design e da moda desde a década de 1930 até à actualidade e é um acervo de excepção tanto em Portugal como no panorama internacional.

Os núcleos de equipamento e moda foram sendo reunidos em estreita complementaridade, sendo que a escolha de cada peça resultou sempre de um discurso museológico conceptualmente elaborado e não como resposta a um gosto pessoal.

Anos 30/40

A colecção dá a conhecer o luxo da tradição decorativa francesa, em diálogo com a alta-costura dos 1930/40 caracterizada pela elegância de linhas e tecidos, numa influência directa do glamour do cinema e apesar de se viverem tempos de crise.

Anos 50

Um forte núcleo espelha a conjuntura do pós-Segunda Guerra e a necessidade de repensar o design como produto adaptado aos novos modos de vida, materiais e processos de produção, testemunhando o uso dos novos materiais industriais e a maior versatilidade do mobiliário. Também na alta-costura, e ultrapassadas as dificuldades vividas pelos estilistas franceses durante a guerra, os anos 50 inventam o sofisticado new look, entendido como promessa de bem-estar e elegância, sinal de progresso e desenvolvimento.

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